FANNY VIGNALS

© Bénédicte Bos

Diretoção e pesquisa

/// Tradução em processo ///
Bailarina e coreógrafa francesa, se formou no Besso Ballet de Toulouse, no Centre National de Danse Contemporaine em Angers, e com vários coreógrafo·a·s tais como Nigel Charnock (DV8), Carolyn Carlson, Peter Goss ou Susan Buirge. Inicia sua carreira no corpo de balé do Grand Théâtre de Tours, e a partir de 2003 dança em companhias contemporâneas e pluridisciplinares, e começa a criar suas próprias formas artísticas.

Procurando imersões em outras culturas, ela encontra em 2002 as danças sagradas afro-brasileiras e conduz, desde então, uma pesquisa independente sobre este universo que influencia profundamente seu trabalho artístico. Estuda em meios rituais e com especialistas como Rosangela Silvestre, Vera Passos, Augusto Omolu, Zé Ricardo dos Santos, Gilmar Sampaio, Nem Brito da Silva, ou, para a relação dança/mitologia, Dona Egbomi Cicí na Fundação Pierre Verger. No Rio com Mestre Humberto de Souza e Dofono de Omolu. 

Em 2013 colabora com Antiquarks no Opéra de Lyon e é assistante, na Martinica, da Chantal Loïal pela peça « Negros de lama e granadas ». Desde 2016 è coreógrafa da Académie de l’Opéra de Paris, inclusivo para O mundo não esta como sempre, ópera para 80 adolescentes.

Questionando a separação tradição/contemporaneidade, seus espetáculos Atravessando… (solo), Ntéfi (co-criado com Ana Pi), o baile-espetáculo Cruzamentos o a conferencia dançada Itàn Jó, mobilisam os códigos e os espaços de representações, a relação com as referências culturais, com a espiritualidade, a feminilidade e a noção de festa.

Professora de dança contemporânea (Diplôme d’Etat) ela dá regularmente oficinas de danças contemporânea e afro-brasileiras. Também coreógrafa para músico·a·s ela desenvolveu métodos pedagógicos relacionando o gesto musical/vocal ao movimento. Nesse aspeto e na pedagogia para crianças em meios escolares, ela è formadora de formadores.

Em 2017-18 ela è coreógrafa laureada da Fondation Royaumont (França) / PROTOTYPE V dirigido pelo Hervé Robbe.

Depois da eleição do novo presidente brasileiro, ela cria uma performance com 15 bailarino·a·s, “Aindá da, gestes pour un non-poème” (textos de Arnaldo Antunes) apresentado no evento antifacista “Le Cri d’Amour pour le Brésil” em Mains d’Oeuvres – Saint-Ouen (93-France), os 1 et 2 de dezembro de 2018.