Porta do barracão do Terreiro Ilé Axé Barabo – Camaçari © FV – 2019
// Tradução em processo //
Fanny veio primeiro para pedir autorização ao dono dos cruzamentos e da comunicação de trabalhar sobre as suas danças. A convite do Pai Rychelmy Esutobi que jogou os buzios para ela e transmitiu a autorisação do seu pai, passou um primeiro tempo em Camaçari na Casa do Mensageiro. Teve um primeiro contato com Exu dançando, na lindíssima Festa de Exu Ojisè (o Exu nascido da barriga de Oxum) que acontece là cada mês de agosto.
Em seguida buscou alguns dos raros filhos e filhas de Exu na Bahia em Salvador, Camaçari e no Recôncavo, démarche qui lui permet de confirmer que les initiations à cette divinité sont très rares à Bahia, particulièrement dans la région de Cachoeira où les pratiques de matrices africaines y sont très denses et anciennes. Assiste à ceremonias no Ile Axé Lobareji, no Ilê Axé Opô Aganjú, e também nos Terreiro de Alaketu, de Bate Folha e o Terreiro da Mãe Odalice, chacune d’elle plus fascinante que les autres par ses danses et la charge énergétique déployée à travers les gestes et actions des orixás. À travers ces chemins, pleins de questions éthiques, culturelles et politiques, entre secrets et ouvertures, réticences et invitations, autorisation et interdiction, let une autre confirmation: l’orisha Eshou embrasse un champs symbolique et rituel absolument immense. Eshou est partout. Dans le candomblé et au-delà.
Les rencontres n’en ont été que plus précieuses et beaucoup ont permis d’ouvrir passages et portes pour la suite.